Curiosidades

As orelhas continuam crescendo pro resto da vida?

Um trabalho realizado por um grupo de pesquisadores japoneses e publicado na revista The Laryngoscope em 2001 (ver referência no final da página) mostrou que realmente as orelhas aumentam de tamanho durante o envelhecimento. A pesquisa foi feita com 1958 indivíduos saudáveis, de ambos os sexos e de idades variadas.
Então isso significa que as orelhas crescem pro resto da vida? A resposta é não! Preste bem atenção, as orelhas apenas aumentam de tamanho, mas isso não significa que elas estão realmente crescendo. Na verdade, o aumento de tamanho das orelhas e do nariz faz parte do processo de envelhecimento natural do corpo. Assim como a pele fica mais fina e elástica, aparecem rugas, o cabelo fica branco, os ossos mais fracos e outra alterações, as orelhas também tem sua estrutura interna e externa alterada.
O que acontece na orelha é que a flacidez da pele e a frouxidão da gordura sob a pele causam o alongamento dessa estrutura, dando a impressão de que a orelha cresce. O mesmo acontece no nariz. A flacidez da pele pode fazer a ponta do nariz cair um pouco, dando a falsa impressão de que ele cresceu.
Sabe-se hoje, com pesquisas usando microscópio e outros métodos tecnológicos, que a cartilagem elástica (essa que forma a orelha) não cresce significativamente mais após os 15 anos de idade
Quem nunca comparou fotos antigas e atuais de uma mesma pessoa, olhando o tamanho das orelhas e do nariz. Parece que quanto mais velhos vamos ficando, eles vão aumentando, não é?
Há uma explicação científica para isso: o tecido cartilaginoso que forma o nariz e as orelhas continua crescendo à medida que vamos nos tornando mais velhos, e não deixa de crescer nem mesmo quando o indivíduo torna-se adulto. É por isso que o nariz e as orelhas de um idoso são maiores do que quando ele era jovem.
Uma outra curiosidade: a face também muda, já que encolhe, pois os músculos da mastigação se atrofiam com a perda dos dentes.

Dormir com problemas, realmente ajuda? 
Sim, um novo estudo da Universidade da Califórnia descobriu que “dormir com problemas” ajuda, porque o sonho oferece uma terapia para as memórias ruins.
Quando entramos no estado de sonho, o sistema de estresse do cérebro fica desativado enquanto passamos por memórias emocionais recentes.
Ressonâncias magnéticas mostram que, após o sono, o centro emocional do cérebro fica menos ativo, enquanto áreas que governam a racionalidade assumem o controle, ajudando-nos a superar experiências dolorosas dos dias anteriores.
Apesar de não existir um consenso científico de porque passamos um terço de nossas vidas dormindo, o estudo adiciona às crescentes evidências da importância do estado onírico (do sonho), que toma cerca de 20% do tempo total do sono.
Pesquisadores da Universidade da Califórnia monitoraram a atividade cerebral de 34 voluntários enquanto mostravam uma série de 150 imagens pensadas para provocar respostas emocionais.
O experimento foi realizado duas vezes, com uma diferença de 12 horas, e enquanto metade dos participantes viam as imagens de manhã e depois à noite, a outra parte começava a noite, dormia, e assistia quando acordava.
Os resultados revelam que aqueles que dormiram entre os períodos tiveram muito menos reação emocional quando viram as imagens pela segunda vez.
As imagens cerebrais identificaram uma baixa na atividade da amígdala, parte do cérebro que controla as emoções, e um aumento no córtex pré-frontal, que governa as repostas racionais, durante a segunda sessão.
Os pesquisadores dizem que o estudo pode explicar porque os remédios para pressão sanguínea, que diminuem os sinais de estresse no cérebro durante o sono, provaram ser efetivos em desordens pós-traumáticas, e talvez levem a novos tratamentos para problemas de sono e doenças mentais.


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